Filhos da Candinha e Vila Mapa encerram terceira noite

16/02/2010 00:50

Foto: Vinícius Reis/Agência Foco News/PMPA
Candinha e seus 500 integrantes apresentaram a história do açúcar 
Foto: Vinícius Reis/Agência Foco News/PMPA
Vila Mapa desfilou com 14 alas na avenida


O desfile das escolas do Grupa A terminou com duas entidades de Porto Alegre. Penúltima a desfilar, a Filhos da Candinha trouxe para avenida a saga do açúcar, da origem à popularização do produto. Encerrando a festa, a União da Vila Mapa apresentou a história e as faces do teatro antigo e contemporâneo.

A Filhos da Candinha, que surgiu como um bloco de carnaval na década de 60, desfilou com o tema “Sanscrito Sarkara; o ouro branco que a Candinha traz para a avenida”. Segundo o presidente da entidade, João Luiz Montierr, já é uma tradição da escola criar enredos relacionados ao Brasil. “A utilização de escravos nos latifúndios de cana-de-açúcar deixaram marcas definitivas na sociedade brasileira”, explica. 

Para contar essa história, os 500 componentes, os carros alegóricos e a música enredo da escola da zona Leste fizeram referência a Nova Guiné, de onde o açúcar é originário, ao transporte da mercadoria da Ásia oriental à Europa, e ao produto considerado “o verdadeiro ouro branco”.

Já a União da Vila Mapa trouxe para o Porto Seco o enredo “Teatro: arte em ação... uma história entre a realidade e a ficção". A Vila Mapa apresenta um espetáculo em evolução”. Com cores e símbolo novos (verde, amarelo, azul e um escorpião, ao invés da cor rosa e do peixe), a escola presta homenagem a todos que tem envolvimento com as artes cênicas, inclusive as entidades carnavalescas. 

A agremiação da Lomba do Pinheiro entrou na avenida com 800 integrantes divididos em 14 alas, e três alegorias que apresentaram elementos representativos da história do teatro ocidental, oriental e dos artistas circenses e de rua. Ao longo da evolução, não faltaram citações à tragédia grega, ao bugaku japonês, ao teatro barroco e aos musicais da Broadway. Para o presidente Arlindo da Silva Mença, ser a última escola teve dois pontos positivos. “Conseguimos fugir da chuva e, além disso, pudemos observar as falhas das outras e procuramos não repetir seus erros”.

 

FONTE: SITE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE